O Efeito do Passar do Tempo nas Opções

Imagine o mesmo cenário apresentado em Negociando Opções - Exemplos. Mas imagine que, em uma semana, o valor da ação se manteve inalterado, ou seja, continuou R$ 60. A opção, no entanto, que em 1o. de agosto valia R$ 0,36, passou a valer R$ 0,19.

Ou seja, a opção desvalorizou-se 47,3% em uma semana, sem que a ação tenha se desvalorizado.

Isso acontece porque o comprador da opção tem a expectativa de que a ação vai valer mais que o preço-alvo da opção na data do vencimento, para que ele obtenha lucro na operação.

No entanto, ao passar uma semana sem haja progresso no preço da ação, fica cada vez mais difícil para ação alcançar o preço-alvo da opção.

Em números: para a ação alcançar o preço-alvo da opção, que é de R$ 68, ela precisa valorizar-se 13,5%. Se após semana o preço da ação continua o mesmo, então haverá menos dias para que a ação alcance esta valorização.

Quanto mais o tempo passa e a ação permanece no mesmo preço, mas difícil fica para que ela obtenha a valorização. Ou seja, fica cada vez mais difícil para a ação alcançar o preço-alvo da opção, que, por isso, se desvaloriza.

Em determinado momento, torna-se praticamente impossível para a ação valorizar-se ao ponto de valer mais que o preço-alvo da opção no vencimento. Quando este momento chega, na prática, a opção “vira pó”, porque dificilmente você encontraria um comprador que acreditasse que ação se valorizaria tanto em tão pouco espaço de tempo.

O efeito do tempo é mais facilmente percebido e gerenciado quando se compreende o mecanismo de formação de preços das opções.

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